VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 723-730

Eritrograma, estresse oxidativo e interação mineral em cordeiros naturalmente infectados por parasitas gastrintestinais suplementados com diferentes formas de ferro oral

Xavier Rocha, RicardoVeiga Camargo, EmmanuelZeni, DiegoRocha Sampaio Nicolodi, PaulaLizandra Rêgo Leal, MartaSilva Cecim, Marcelo

O presente estudo teve por objetivo avaliar o perfil oxidativo, eritrograma e interação mineral em cordeiros com anemia verminótica suplementados com diferentes formas de ferro oral. Foram utilizados 27 cordeiros com idade entre 6 e 8 meses naturalmente infectados por Haemonchus contortus, apresentando volume globular entre 16 e 18%. Os animais foram divididos em três grupos; Grupo controle (GC) n= 9, Grupo Sulfato ferroso (G2) n= 9 e Grupo Sulfato férrico (G3) n= 9. Os animais do G2 receberam via oral, diariamente 1 grama de sulfato ferroso (Fe+2), equivalente a 200 miligramas de ferro, os animais do G3 receberam 1 grama de sulfato férrico (Fe+3) via oral, diariamente, equivalente a 200 miligramas de ferro, os animais do GC não receberam tratamento. As coletas foram realizadas nos dias 0, 7, 14, 21 e 28 do experimento, e durante quatro dias dois animais de cada grupo foram mantidos em gaiolas metabólicas para mensuração da excreção fecal de minerais. Não houve diferença entre os grupos nos valores de ferro sérico e parâmetros de eritrócitos do sangue. Os valores de cobre e zinco sérico foram inferiores nos G2 e G3 nos dias 21 e 28 do experimento, enquanto que a excreção fecal de cobre, ferro e zinco foram superiores nesses mesmos grupos. Os teores da superoxido desmutase (SOD) foram inferiores nos G2 e G3 no dia 28 enquanto que os teores dos grupos tióis protéicos (NPTH) foram

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