Monensina sódica ou extrato de própolis em dietas de bovinos mestiços (½ Red Angus vs. ½ Nelore) terminados em confinamento: composição química e ácidos graxos do músculo Longissimus
Valero, Maribel VelandiaZawadzki, FernandoFrançozo, Mônica ChavesFarias, Mariana de SouzaRotta, Polyana PizziPrado, Ivanor NunesVisantainer, Jesuí VergílioZeoula, Lúcia Maria
Este trabalho foi realizado para estudar o efeito da adição de monensina sódica ou produto à base de própolis sobre as características de carcaça e composição química do músculo Longissimus de bovinos mestiços não castrados terminados em confinamento. Foram usados 24 bovinos com peso vivo médio de 393,3 ± 24 kg e 20 meses de idade. Os bovinos foram divididos em três tratamentos: 1. Controle (CON), 2. Monensina sódica (MON) ou 3. Produto à base de própolis (PRO). Os bovinos foram mantidos em confinamento durante 70 dias e alimentados com silagem de milho (volumoso) e milho moído, farelo de soja, ureia, calcário e sal mineral (concentrado). A relação volumoso: concentrado foi de 50:50. Os bovinos foram alimentados duas vezes ao dia (8 e 16 horas). Foram determinadas as características de carcaça e composição química do músculo Longissimus. As características quantitativas (peso de carcaça quente, rendimento de carcaça quente, espessura de gordura de cobertura, área de olho de lombo e a percentagem de músculo, gordura e osso) e qualitativas (marmorização, textura e cor) das carcaças não foram alteradas (P > 0,05) pelas dietas. A composição química do músculo Longissimus (umidade, cinzas, proteína bruta, lipídeos totais e colesterol total) foi semelhante (P > 0,05) nos bovinos das três dietas. Da mesma forma, a composição de ácidos graxos saturados, monoinsaturados, poliinsaturados, n-6 e n-3 não foram alterados (P > 0,05) pelas dietas, assim como as razões AGPI/AGS e n-6/n-3.
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