VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1863-1872

Estabilidade lipídica do pernil e da linguiça frescal de suínos tratados com dietas com alta concentração de ácido fítico

Cristina Ribeiro da Costa, MaraAbércio da Silva, CaioMaria Bridi, AnaAparecida Nicolao Fonseca, NilvaOba, AlexandreAbrami Monteiro Silva, RobertaAgostini da Silva, PieroSérgio Ywazaki, MauroBueno Dalto Spoto, Danyel

O experimento avaliou o efeito de diferentes períodos de inclusão do farelo de gérmen de milho desengordurado (FGMD), como principal ingrediente e fonte de ácido fítico em rações de suínos em fase de terminação, sobre as características químicas, sensoriais e de preservação da oxidação no pernil e na linguiça frescal. Foram utilizados 24 suínos machos de mesma genética comercial com peso médio inicial de 75,408 ± 4,407 kg e idade média de 123 dias. Os tratamentos corresponderam à inclusão de 50% de FGMD na ração nos períodos de 0, 7, 14 e 21 dias antes ao abate. Os animais foram submetidos à alimentação à vontade durante 28 dias pré abate. Após o abate dos animais, o pernil de cada meia carcaça foi coletado e os cortes musculares da peça foram utilizados para a elaboração da linguiça frescal. Nos produtos foram avaliadas a composição química aproximada, a cor e a estabilidade lipídica. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso (baseado no peso inicial dos suínos) com seis repetições por tratamento. Não houve efeito de regressão nas características avaliadas, indicando que a inclusão do FGMD não afetou a composição química aproximada e a cor nas amostras. Não foi verificado efeito na estabilidade lipídica de acordo com os períodos de inclusão do FGMD (ácido fítico) na análise de oxidação lipídica. A alta inclusão do FGMD em rações de animais em terminação por até 21 dia

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