Composição química e perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus de bovinos de diferentes grupos genéticos alimentados com silagem de sorgo ou cana-de-açúcar e terminados com 3,4 ou 4,8 mm de espessura de gordura de cobertura
Nunes Prado, IvanorMaggioni, DanieleJorge dos Santos Abrahão, JoséZawadzki, FernandoVelandia Valero, Maribelde Araújo Marques, JairHaruyosi Ito, RobertoPerotto, Daniel
Este trabalho foi realizado para avaliar a composição química e o perfil de ácidos graxos do músculo Longissimus de bovinos de três grupos genéticos (ZEB Zebu; LIZ Limousin vs. Zebu e ANZ Angus vs. Zebu) alimentados com silagem de sorgo + 1,0% do peso vivo de concentrado ou cana-de-açúcar + 1,2% do peso vivo de concentrado, e abatidos em dois graus de acabamento (3,4 ou 4,8 mm de espessura de gordura de cobertura). Foram utilizados 36 bovinos com idade de 21 meses e peso médio inicial de 330 ± 44 kg terminados em confinamento após período de 115 ou 147 dias de alimentação. Não foram observadas diferenças (P > 0,05) nos teores de umidade (74,09%), cinzas (0,99%), proteína bruta (21,61%), lipídios totais (1,69%) e colesterol total (37,83 mg/100g de músculo) no músculo Longissimus entre os grupos genéticos e as dietas. O músculo Longissimus de bovinos abatidos com 3,4 mm de gordura de cobertura apresentou maior (P 0,05) teor de umidade (75,40%) e cinzas (1,03%) quando comparado aos abatidos com 4,8 mm (72,78 e 0,96%, respectivamente). Bovinos do grupo genético LIZ apresentaram maiores concentrações (P 0,05) de ácido eicosapentaenóico (0,45%) e ômega 3 (0,98%) em relação aos ZEB (0,18 e 0,62%, respectivamente) e ANZ (0,25 e 0,70%, respectivamente). A dieta composta por cana-de-açúcar resultou em maior (P 0,05) deposição do ácido graxo palmitoléico (3,07%) em
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