Glyphosate associado a outros herbicidas no controle de Commelina benghalensis e Spermacoce latifolia
Ramires, Antonio ClaudemirConstantin, JamilOliveira Júnior, Rubem Silvério deGuerra, NaiaraAlonso, Diego GonçalvesRaimondi, Michel Alex
A liberação da soja transgênica possibilitou o uso do glyphosate para o controle das plantas daninhas em pós-emergência, facilitando o manejo e diminuindo os custos. No entanto, o controle de algumas espécies tolerantes ao glyphosate pode ser otimizado com associações com outros herbicidas. O trabalho teve como objetivo verificar o efeito da associação de diferentes herbicidas com glyphosate para o controle de Commelina benghalensis e Spermacoce latifolia após aplicação dos herbicidas em dois estádios de desenvolvimento (1-3 e 4-6 folhas). Para isso, foram realizados quatro experimentos em casa de vegetação, aplicando-se glyphosate nas doses de 480 e 960 g ha-1, isolado ou combinado com os latifolicidas cloransulam-methyl (30,24 g ha-1), chlorimuron-ethyl (12,5 g ha-1), imazethapyr (80 g ha-1), fomesafen (62,5 g ha-1), lactofen (72 g ha-1), flumiclorac-pentyl (30 g ha-1) e bentazon (480 g ha-1), além de uma testemunha sem herbicida. Foram realizadas avaliações de porcentagem de controle aos 3, 7, 14, 21, 28 e 35 dias após aplicação (DAA) e massa seca da parte aérea (35 DAA). Para o controle de C. benghalensis, quando a aplicação é realizada no estádio de 1-3 folhas todos os tratamentos apresentaram controle satisfatório. Para S. latifolia, as maiores eficiências foram obtidas para as aplicações realizadas no estádio de 4-6 folhas, nas quais mesmo o glyphosate isolado na menor dose testada (480 g ha-1), proporcionou excelente controle. De modo geral, o uso de misturas melhorou o controle de ambas as espécies quando se usa glyphosate a 480 g ha-1 em estádios mais precoces do desenvolvimento das plantas daninhas
Texto completo