VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 209-220

Pós-colheita de abacates Fuerte e Hass: características físicas e químicas, danos e controle de doenças

Herman Fischer, IvanJosé Tozze Júnior, HugoCecília Arruda, MariaSidnei Massola Júnior, Nelson

Doença pós-colheita é considerada uma importante causa de desvalorização do abacate por ocasião da comercialização. Este trabalho objetivou avaliar os danos pós-colheita e as características físicas e químicas de abacates Fuerte e Hass, beneficiados em packinghouse, e o efeito de produtos no controle pós-colheita das podridões. As características cor da casca, firmeza, acidez titulável e sólidos solúveis e a incidência dos danos pós-colheita foram avaliadas periodicamente, em abacates amostrados em três etapas do beneficiamento (chegada, beneficiados no palete e beneficiados após armazenamento a 5ºC por 30 dias). Para o controle das doenças testou-se por imersão os seguintes produtos: azoxistrobina, cloreto de benzalcônio, dióxido de cloro, Ecolife®, hipoclorito de sódio, imazalil, procloraz e tiabendazol. Em geral, as maiores alterações físicas e químicas foram observadas nos frutos amostrados na chegada ao packinghouse e nos frutos beneficiados, armazenados por 30 dias. A ocorrência de podridões foi de 56,7% em abacate Fuerte e de 75,7% em Hass aos 15 dias de armazenamento a 25ºC. Menor incidência de podridões foi observada nos frutos do palete e uma maior incidência nos frutos beneficiados, após armazenamento refrigerado. A antracnose foi a principal doença nas duas cultivares. As injúrias mecânicas foram crescentes com o beneficiamento, entretanto, não influenciaram

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