Época de coleta das estacas, do uso de fitorregulador de enraizamento e de diferentes tipos de enxertos na produção de mudas de figueira Roxo de Valinhos
Elisa Kotz, TailenePio, RafaelAlves Chagas, EdvanAngelo Campagnolo, MarceloEmílio Bettiol Neto, JoséHellen Tadeu, Maraisa
O objetivo deste trabalho foi verificar a viabilidade de enxertia de mesa na figueira Roxo de Valinhos, por borbulhia. No primeiro experimento, estacas lenhosas da porção mediana dos ramos, com 20 cm de comprimento, foram coletadas nos meses de maio, junho, julho, agosto e setembro. Foram realizadas enxertias de mesa pelo processo de borbulhia tipo placa (retirada de 10 mm2 de casca no entrenó da estaca, inserindo-se uma borbulha extraída com mesma dimensão das gemas verdes e inchada da porção apical do ramo). No segundo experimento, as estacas foram coletadas em julho, sendo realizadas enxertias de mesa pelo processo de borbulhia, por diferentes tipos: placa, T normal, T invertido e janela. Após a inserção da borbulha, amarrou-se com fita plástica, durante 30 dias, deixando a gema exposta. Metade das estacas de cada experimento teve suas bases tratadas em 2000 mg L-1 de AIB por 10 segundos e a outra metade permaneceu sem tratamento. As estacas foram enterradas em areia, sob telado (50% de luminosidade). Aos 120 dias após a enxertia, foi mensurada a porcentagem total de borbulhas vivas, brotadas, borbulhas vivas em porta-enxertos enraizados e o comprimento médio da brotação. A melhor época para a realização da enxertia é entre os meses de junho a agosto; a enxertia por borbulhia deve ser realizada pelo tipo T normal; as estacas enxertadas devem ser tratadas com AIB.
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