Contrastes entre procedências de híbridos de milho em relação à suscetibilidade aos herbicidas nicosulfuron e isoxaflutole
Douglas Cavalieri, SidneiSilvério de Oliveira Junior, RubemConstantin, JamilFernando Biffe, DenisGonçalves Alonso, DiegoGuilherme Zanetti de Arantes, JoãoSalete Canossa, Rosecler
A seletividade de herbicidas é a base para o sucesso do controle químico de plantas daninhas na produção agrícola, sendo considerada uma medida da resposta diferencial de diversas espécies de plantas a um determinado herbicida. Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da procedência de híbridos de milho em relação à suscetibilidade aos herbicidas nicosulfuron e isoxaflutole. O estudo envolveu dois experimentos, um com nicosulfuron no período de 09/09/05 a 24/10/05 e outro com isoxaflutole no período de 09/10/04 a 10/11/04, ambos realizados em casa-de-vegetação. Os experimentos foram conduzidos no delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial de 33x3 para o nicosulfuron e 23x3 para o isoxaflutole, com quatro repetições, sendo que o primeiro fator constituído por híbridos de milho e o segundo por dosagens dos herbicidas. Após a aplicação do herbicida, avaliou-se a massa seca de parte aérea das plantas. Existem diferenças de tolerância entre procedências de híbridos de milho em relação à suscetibilidade aos herbicidas nicosulfuron e isoxaflutole. Constatou-se que, em média, as procedências Balu e Coodetec foram mais sensíveis ao nicosulfuron do que as demais procedências. Na dosagem de 120 g ha-1 de isoxaflutole, em média, a procedência Balu mostrou-se mais tolerante que a Embrapa.
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