Uso de filmes ativos na conservação de batata minimamente processada
Endo, Érikade Fátima Ferreira Soares, NildaAugusta Alvarenga dos Santos, DanielleVilela Borges, SoraiaAparecida Filomeno Fontes, EdimarPaula Junqueira C. Gonçalves, Maria
Batatas da variedade Monalisa, foram fatiadas e minimamente processadas e, após, cobertas por filmes ativos, empregados para minimizar o escurecimento enzimático e o crescimento de microrganismos. Utilizaram-se filmes celulósicos incorporados com aditivos (2% de ácido cítrico (AC), 0,5% de monocloridrato de L-cisteína (CIS), 7% de ácido sórbico (AS) e mistura dos compostos mencionados (MIS)) ou sem a incorporação destes (Filme FP), que foram intercalados às batatas fatiadas. Como controle, foram utilizadas batatas mantidas sem filme intercalado (SF). Todas as amostras foram acondicionadas em bandejas de poliestireno expandido, envoltas em filme de PVC e armazenadas por 9 dias a 8ºC ± 2ºC. A cada três dias, as amostras de batatas foram avaliadas quanto à cor, pH, atividade de água (Aa) e qualidade microbiológica (contagem de Coliformes totais e a 45ºC, Fungos filamentosos e leveduras, Psicrotróficos, Bacillus cereus e Staphylococcus coagulase positiva). Observou-se que para os mesmos tempos de estocagem, os tratamentos não diferiram significativamente (p>0,05) para a maioria dos parâmetros avaliados, com exceção da diferença de cor, onde diferiram significativamente aos 10% de probabilidade. Conclui-se que os filmes ativos anti escurecimento têm potencial de serem usados em vegetais que apresentam deterioração por escurecimento enzimático.
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