Peste Suína Clássica no Brasil: estudo para a avaliação dos surtos de peste suína clássica no Brasil de 1978 a 2004
Rosária Pereira Freitas, TâniaGonçalves Esteves, EduardoMacedo Oliveira, AnapolinoElisa Gasino Joineau, MaraCristina Souza Duarte, AnaVargas, IldaraAyres Caldas, LúcioAlcoforado Rebello, Moacyr
Os programas oficiais para o controle e erradicação de pestes suínas forneceram uma oportunidade de levantar o perfil de ocorrência da Peste Suína Clássica (PSC). Independente das estratégias aplicadas durante 26 anos foi demonstrado que o número de surtos de PSC de 1978 até 2004 caiu drasticamente em todo país, especialmente nos quatorze Estados inclusos na Zona Livre de PSC. O estudo comparou o número de surtos de PSC durante a vigência do Programa de Combate às Pestes Suínas (PCPS) de 1984 a 1991 e o Programa de Controle e Erradicação da PSC (PCEPSC) de 1992 a 2004. Considerando a evolução tecnológica nos sistemas de produção de suínos, a diferença nos resultados obtidos após a implementação de cada programa foi avaliada pelo teste estatístico Mann Whitney por meio da ordenação do número de surtos ocorridos. Essa análise demonstrou uma diferença significativa (p 0,05) entre os programas no nível de confiança de 95% (Tabela T) com havia sido sugerido pelo diagrama do perfil de ocorrência da PSC. A eficácia do PCEPSC para debelar o mais importante surto de PSC ocorrido recentemente no Brasil, em 1997, também foi considerada. Paralelamente, o número de surtos ocorridos de 2000 a 2004 nas áreas infectadas com a PSC e na zona livre de PSC foi avaliado. Os resultados sugerem que a eficácia dos programas de erradicação depende da continuidade das estratégias definidas como a
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