Produção de cebolinha, solteira e consorciada com rúcula, com e sem cobertura do solo com cama-de-frango
Antonio Heredia Zárate, Néstordo Carmo Vieira, MariaDimas Graciano, JoãoPereira Gassi, RosimeireBenedito Ono, FábioHelaise Amadori, Ana
Os objetivos do trabalho foram avaliar a produtividade e a renda bruta da cebolinha Todo Ano e da Rúcula Cultivada, sob cultivo solteiro e consorciado, com-C e semS cobertura do solo com cama-defrango-CF. A colheita da rúcula foi aos 81 dias após a semeadura e da cebolinha aos 81, 139 e 174 dias após o plantio. A altura das cebolinhas foi influenciada pelo tipo de cultivo na primeira colheita e pela cobertura do solo nas três colheitas. As menores e maiores massas frescas médias de cebolinha obtidas na primeira (1,55 e 3,58 t ha-1) e na segunda rebrota (1,31 e 3,07 t ha-1) superaram em 355,88% e 285,29% e em 203,39% e 160,17%, respectivamente, a menor (0,34 t ha-1) e a maior produção (1,18 t ha-1) da primeira colheita. A maior altura (24,59 cm) e a maior massa fresca (11,40 t ha-1) das plantas de rúcula foram do cultivo solteiro com CCF. Ao relacionar as Razões de Área Equivalente-RAEs (1,29 e 1,71) e as rendas brutas (R$ 34.695,95 e 16.251,10) obtidas nos solos CCF e SCF, respectivamente, observou-se que a menor RAE induziu à maior renda bruta. Na cebolinha, as maiores produtividade e renda bruta foram com o cultivo solteiro em solo CCF e, para o mercado de Dourados, pode-se aproveitar a rebrota das plantas. Para rúcula, foi melhor o consórcio com a cebolinha em solo CCF.
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