Ocratoxina A em café: controle e metodologia analítica com ênfase a inovação no contexto de segurança alimentar
Fujii, SimoneYurie Sataque Ono, ElisabeteYoko Hirooka, Elisa
A cafeicultura brasileira se destaca no mercado interno e comércio exterior, com ênfase a contaminação fúngica e ocratoxina A (OTA). A cafeína destaca-se entre os componentes naturais de defesa capazes de inibir produção de micotoxinas em café, inclusive a ocratoxina A (OTA), que vem constituindo num dos tópicos primordiais no controle de qualidade no mundo globalizado. Considerando que a garantia de matéria prima através de técnicas moleculares apresenta sérias barreiras na segurança alimentar, o constante monitoramento de toxinas ainda constitui opção para solução imediata do problema. As desvantagens inerentes à metodologia analítica química estimularam o emprego de imunoensaio enzyme linked immunosorbent assay (ELISA) e colunas de imunoafinidade como alternativas promissoras na detecção de OTA em alimentos. Visando garantir a qualidade de café sob o tópico de segurança alimentar, a revisão discerne sobre cafeína como componente de defesa natural de planta, aliado a métodos simples de elevada sensibilidade, indispensáveis no diagnóstico rápido de ocratoxinas a nível de campo.
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