Helmintos gastrintestinais de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) na sub-região de Paiaguás, Pantanal do Mato Grosso do Sul, Brasil
Roberto Bonuti, MarcosAntonio do Nascimento, AdjairBernardo Mapelli, ElaineGouveia Arantes, Isaú
Em trinta espécimes de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris hydrochaeris L., 1766) foram identificadas seis espécies de nematódeos, três de cestódeos e cinco de trematódeos. As espécies de maior prevalência foram: Protozoophaga obesa (96,66%), Viannella hydrochoeri (93,33%), Hydrochoerisnema anomalobursata (90,0%), F.I. P. obesa (80,0%), Taxorchis schistocotyle (76,66%), Hippocrepis hippocrepis (70,0%), Capillaria hydrochoeri (63,33%), F.I. (Viannella + Hydrochoerisnema) (60,0%), Strongyloides chapini (56,66%), Monoecocestus macrobursatum (56,66%), F.I. Monoecocestus (46,66%), M. hydrochoeri (23,33%) e M. hagmanni (23,33%). Por outro lado, Trichostrongylus axei, Neocotyle neocotyle, Nudacotyle valdevaginatus e N. tertius ocorreram em níveis mais baixos. O total de helmintos identificados nas trinta capivaras foi de 236.097, sendo constatado 110 (0,05%) exemplares nos estômagos, 49.240 (20,85%) nos intestinos delgados e, 186.747 (79,10%) nos intestinos grossos. As maiores variações de intensidade foram obtidas por P. obesa, F.I. P. obesa, F.I. (Viannella + Hydrochoerisnema); V. hydrochoeri, S. chapini e N. valdevaginatus com média de 3.900,0 (04-20885), 2.958,1 (40-18130), 689,7 (05-7515), 601,5 (10-4585), 765,3 (05-4055) e 1.270,0 (0-1270) helmintos por animal, respectivamente. V. hydrochoeri e S. chapini são as espécies mais patogênicas, com parasitoses clínicas e subclínicas
Texto completo