Ensaio com águas poluídas como veiculadoras de patógenos para bovinos
Ferreira Barbosa, OelitonFranco Rocha, UrielJosé da Costa, AlvimarSerafin da Silva, GianeEdésio Soares, VandoThomaz Soccol, VaneteJosino Carvalho Landin, Valdair
Águas de um córrego que recebe efluentes de esgotos urbanos da cidade de Jaboticabal, SP que passa dentro da área do Campus, e de um poço artesiano que abastece o Campus da UNESP foram submetidas a análises bacteriológicas e parasitológicas. Paralelamente a essas provas, 16 bovinos com 8 a 16 meses de idade (8 Bos indicus e 8 Bos taurus) foram confinados e dessedentados (4 com cada fonte dágua) por sete quinzenas. No dia zero, todos os animais receberam uma dose de ivermectina (200 mg/Kg de peso corpóreo) e foram randomizados. Esses animais provieram de propriedades supostamente livres de cisticercose e foram submetidos a exames clínicolaboratoriais, antes e periodicamente, a intervalos regulares. Findas as sete quinzenas, os 16 bovinos foram abatidos e submetidos ao Serviço de Inspeção Federal (SIF). Desses animais foram colhidas amostras de sangue e tecidos para as provas laboratoriais: a) as provas bacteriológicas revelaram que enquanto a fonte de água potável apresentou teores de coliformes fecais compatíveis à classificação de água potável (resolução CONAMA 20), as águas do córrego Cerradinho sempre obtiveram a classificação de poluída; b) ao longo das 15 semanas as águas do córrego Cerradinho apresentaram ovos de Cestoda ( Taenia e Hymenolepis) e de Nematoda ( Ascaris, Trichuris, Capillaria e Ancylostomidae); c) enquanto um de oito bovinos dessedentados com água potáve
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