Avaliação da temperatura retal em vacas leiteiras no pós-parto
Burkhardt de Koivisto, MarionDenise Bresciani, KatiaEsper, CésarMioto Martinelli, ThaisCristina Scarpelli, LeslieHelena Venturolli Perri, Silvia
O trabalho teve como objetivo correlacionar dados da parturição com o acompanhamento diário da temperatura retal no pós-parto imediato em fêmeas bovinas. Foram selecionadas aleatoriamente 180 vacas leiteiras provenientes de sete propriedades, em Araçatuba (SP) e região, sendo monitoradas durante o puerpério precoce, no período de setembro de 1999 a julho de 2000. Do primeiro ao décimo dia pós-parto a temperatura retal (TR) de todos os animais foi aferida no intervalo das 05:00 às 08:00 horas da manhã, utilizando-se termômetro eletrônico (M525 - GLA Agricultural Electronics, San Luis Obispo, CA 93401-7500). Foi considerada acima da normalidade TR superior a 39,5C, sendo colhidas informações sobre eventuais distocias, partos gemelares, retenção de membranas fetais, alteração do estado geral, ingestão de alimentos, produção de leite e descarga vaginal. Houve associação significativa entre descarga vaginal purulenta ou sanguinolenta e estado febril, sendo que dos 180 animais observados, 26 (14,4%) apresentaram corrimento vaginal patológico, destes dez (38,5%) tiveram febre, enquanto que os bovinos sem presença de secreção alterada tiveram elevação na temperatura corpórea em 17,5% dos casos. Também ocorreu associação significativa entre parto distócico e placenta retida, 37 vacas (20,6%) mostraram parturição difícil e, destas, oito (21,6%) retiveram as membranas fetais, enquanto as
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