VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 24-32

Influência de diferentes seqüências de pastagens no peso e no desempenho reprodutivo de vacas de corte, de dois grupos genéticos, com primeira cria ao pé

Luis de Azambuja Ribeiro, EdsonRestle, JoãoCassol Pires, Cleber

O objetivo principal deste trabalho foi verificar o ganho de peso e o desempenho reprodutivo de vacas de corte com primeira cria ao pé. Foram utilizadas 39 vacas Aberdeen Angus e 38 Charolês, submetidas a diferentes tratamentos, onde: T1 - Pastagem natural; T2 - Pastagem cultivada em setembro e outubro; T3 - Pastagem cultivada por duas horas diárias em julho e agosto; T4 - Pastagem cultivada por duas horas diárias em julho e agosto + pastagem cultivada em setembro e outubro. A partir do mês de novembro, as vacas de todos os tratamentos permaneceram em pastagem natural. Tratamento teve efeito significativo (P 0,01) sobre os pesos ao parto, com médias de 342, 374, 346 e 387 Kg para as vacas do T1, T2, T3 e T4, respectivamente. Apesar da diferença de peso ao parto, não houve efeito de tratamento (P > 0,05) sobre a taxa de prenhez, respectivamente, 6,7; 5,3; 0,0 e 11,1%, para T1, T2, T3 e T4. Isto ocorreu, provavelmente, em função das perdas de peso que ocorreram do parto ao final da estação de monta, com médias diárias, citadas na mesma ordem, de -0,073; -0,199; -0,193 e -0,313 Kg (P 0,01). A disponibilidade média de pasto durante o período de monta foi de 716 Kg de MS/ha, com um teor de proteína bruta e digestibilidade na MS, respectivamente, de 5,53% e 37,69%, sendo insuficientes para atender as exigências totais dos animais.  

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