Differential growth retardation and Myofibrillar fragmentation in rats submitted to feed restriction and realimentation
Franchi Leonardo, EricFrancisquine Delgado, EduardoRegina Bagaldo, AdrianaPazzanese Duarte Lanna, DanteCristina Paro de Paz, Claudia
Regimes alimentares alteram a taxa de crescimento muscular, e podem impactar o sistema proteolítico envolvido no amaciamento da carne durante maturação. O objetivo do trabalho foi verificar a existência de reflexo do regime alimentar sobre crescimento animal e muscular, e o impacto na fragmentação miofibrilar pós-morte. Os regimes foram: 1) Consumo ad libitum por 11 d (Al/2); 2) Restrição alimentar (60% energia de mantença - NEm) por 11 d (Rt/2); 3) Ad libitum por 22 d (Al); 4) Ad libitum por 4 d e restrição alimentar (60% NEm) por 18 d (Rt); 5) Ad libitum por 19 d e 3 d de jejum (Ft); 6) Restrição alimentar (60% NEm) por 11 d e ad libitum até 22 d (Ral). Os regimes Al/2 e Rt/2 apresentaram diferenças no peso de intestino (19,3 ± 1,1 e 15,8 ± 1,9 g, respectivamente; P 0,07). Nos 22 d, o regime Al resultou em intestinos mais pesados (P 0,07; 21,8 ± 3,8). Além disso, os animais do regime Ral tiveram maiores pesos de intestino (19,9 ± 1,5) comparados com Rt (16,6 ± 1,6) ou Ft (12,8 ± 1,9). A relação intestino/peso vivo foi menor (P 0,05) para Ft (6,3%) comparado com Al (8,4%) e com Ral (9,2%), mas foi similar ao Rt (7,6%). O peso do fígado (g) nos animais do regime Ral (9,5 ± 1,1) não diferiu do regime Al (10,7 ± 2,5) ou Rt (8,5 ± 1,1), sendo que os dois últimos foram diferentes (P 0,05). Houve efeito da restrição alimentar sobre a degradação da proteína muscular verificada pelo Índice de Fragmentação miofibrilar (MFI). Os animais de Rt, Ft ou Ral mostraram os menores valores de MFI 0d (42 ± 1,9; 40 ± 2,7; 40 ± 3,6; respectivamente) e MFI 5d (77 ± 2,7; 74 ± 3,0; 74 ± 2,9; respectivamente) comparados com Al onde os índices foram 54 ± 3,0 e 82 ± 3,3, respectivamente. Embora os animais que experimentaram alguma restrição alimentar tenham apresentado menor MFI 5d, as sua taxas de fragmentação pós-morte foram maiores. Restrição alimentar alterou a degradação da proteína miofibrilar, refletida na menor extensão da fragmentação das miofibrilas.
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