Stock-scion interactions on growth and rubber yield of Hevea brasiliensis
Bento Beleti Cardinal, Átilade Souza Gonçalves, PauloLúcio Mello Martins, Antônio
Na cultura da seringueira [Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell.-Arg.], o método de propagação mais usado é a enxertia, mas a uniformidade esperada usando propagação vegetativa é teórica, uma vez que altas variações para produção e vigor são causados pela influência do porta-enxerto. O objetivo do presente trabalho foi avaliar várias combinações entre porta-enxertos clonais e enxertos (clones) através de análise dialélica, visando-se alta produção e vigor. Os resultados constaram de cinco anos de produção de borracha seca e perímetro de caule na abertura do painel de um experimento em parcelas subdivididas com quatro repetições, conduzido em Pindorama, SP, Brasil, considerando-se seis porta-enxertos (GT 1, IAN 873, PB 235, RRIM 600, RRIM 701 e sementes não-selecionadas UnS) e seis enxertos (GT 1, IAN 873, PB 235, PR 107, RRIM 600 e RRIM 701). Foi realizada a análise do dialelo parcial 6 FONT FACE=Symbol>´ /FONT> 6, somando 36 combinações, e Compatibilidade Geral (GC) para cada grupo de materiais (porta-enxertos e enxertos) e Compatibilidade Específica (SC) dentre todas as combinações foram estimadas. Os resultados mostararam que os porta-enxertos têm forte efeito sobre a produção de borracha seca, e levaram à recomendação do PB 235 e do IAN 873 como escolhas seguras de porta-enxertos para as condições do Planalto Paulista, sendo que proporcionaram altas produções e altos valores de Compatibilidade Geral (7.9348 e 2.7647, respectivamente). O uso de sementes não-selecionadas (UnS) como porta-enxertos não é recomendado, pois esse material apresentou valores muito baixos de compatibilidade em relação à produção de borracha seca. Em relação ao vigor de crescimento, os porta-enxertos testados mostraram desempenho semelhante.
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