Rhipsalis grandiflora Haw. (Cactaceae) propagation by setem cuttings
Cesare Stancato, GiulioFrancisco Alves Aguiar, FrancismarKanashiro, ShoeyReis Tavares, ArmandoLuís Martins Catharino, EduardoBergemann de Aguiar Silveira, Rosiris
Plantas do gênero Rhipsalis estão sendo cada vez mais cultivadas em vaso, pois o efeito ornamental de seus ramos pendentes, com flores e frutos coloridos, é bastante apreciado. Em vista da falta de informações sobre o procedimento adotado para a formação de mudas, o objetivo deste trabalho foi de avaliar o desenvolvimento de estacas de Rhipsalis grandiflora Raw., compostas pelo artículo apical, tratadas com os fitorreguladores ácido indolbutírico (AIB) e ácido naftalenoacético (ANA), nas concentrações de 0, 4,07, 5,81 e 11,63 mmol L-1 do AIB e 0, 4,53, 6,47 e 12,94 mmol L-1 do ANA. A base das estacas foi imersa na mistura de talco com as auxinas testadas, sendo colocadas em bandejas de poliestireno contendo casca de Pinus sp. e fibra de xaxim (1:1) e mantidas durante o período de enraizamento em casa de vegetação (50% de sombra) com 60-90% de umidade relativa e temperatura na faixa de 20-25ºC. Foi empregado o delineamento inteiramente casualizado com oito tratamentos, amostragens aos 0, 20, 50, 80 e 150 dias e doze repetições. Não houve diferença entre os dois reguladores, na quantidade de massa seca de raízes produzida. As estacas cultivadas nos tratamentos 0 e 4,07 mmol L-1 do AIB e 0, 4,53 mmol L-1 do ANA apresentaram acúmulo de massa seca de raízes, quando comparado aos demais tratamentos. Nas estacas em que se aplicaram 4,07 mmol L-1 do AIB e 4,53 mmol L-1 do ANA, a massa seca das brotações foi significativamente superior, em relação às estacas com 0 mmol L-1 de fitorregulador.
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