Stomatal responses of Eucalyptus species to elevated CO2 concentration and drought stress
de Paula Lima, WalterJarvis, PaulRhizopoulou, Sophia
Cinco espécies de Eucalyptus (E. grandis, E. urophylla, E. Camaldulensis, E. torelliana e E. phaeotrica), dentre as dez espécies mais utilizadas em plantações florestais de larga escala, foram submetidas ao aumento do CO2 e à interação deste com estresse hídrico para avaliar seu comportamento estomático. As três primeiras espécies pertencem ao subgênero Symphyomyrtus, a quarta espécie é do subgênero Corymbia e o E. Phaeotrica pertence ao subgênero Monocalyptus. Mudas destas espécies com idade de 2,5 meses foram cultivadas em quatro pares de câmaras de topo aberto, com duas plantas de cada espécie por câmara e quatro repetições em duas concentrações de CO2: 350 ± 30 mimol mol-1 e 700 ± 30 mimol mol-1. Após 100 dias de crescimento nas câmaras, medições de trocas gasosas foram realizadas, após o que metade das plantas em cada câmara foi submetida ao estresse hídrico pela supressão da irrigação, permanecendo as demais plantas sob irrigação diária. O estresse hídrico reduziu a condutância estomática, a fotossíntese e as taxas de transpiração em todas as espécies. O efeito do estresse hídrico no fechamento dos estômatos foi similar em ambas as concentrações de CO2, embora os efeitos positivos do aumento do CO2 sobre a fotossíntese e a eficiência do uso da água se mantivessem por um período comparativamente mais longo. A taxa fotossintética do E. Phaeotrica permaneceu alta mesmo após o quarto dia do estresse hídrico. O estresse hídrico aumentou a fotoinibição da fotossíntese, medida por fluorescência da clorofila, que variou entre as espécies, assim como em relação à concentração de CO2. Os resultados mostram diferenças na resposta estomática entre espécies dos subgêneros Symphyomyrtus e Monocalyptus.
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