Respostas de crescimento da pupunheira à adubação NPK
Leão Alves Bovi, MarileneGodoy Jr., GentilHeiden Spiering, Sandra
As palmeiras apresentam grande demanda por nutrientes. Por este motivo, o efeito da adubação NPK no crescimento de pupunheiras (Bactris gasipaes Kunth) foi estudado durante 30 meses (11/90 a 04/93) em experimento conduzido a campo em solo Aluvial álico (corrigido por meio de calagem) em Ubatuba, SP (clima "Cfa"). Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com uma repetição, em esquema fatorial fracionado (½ de 4³), com tratamentos dispostos em dois blocos, parcelas úteis de 24 plantas e bordaduras duplas ao redor. Foram testadas quatro doses de nitrogênio (0, 100, 200 e 400 kg ha-1 ano-1 de N), fósforo (0, 50, 100 e 200 kg ha-1 ano-1 de P2O5) e potássio (0, 50, 100 e 200 kg ha-1 ano-1 de K2O), aplicadas em faixa e divididas em cinco aplicações anuais, utilizando como fontes nitrocálcio, superfosfato triplo e cloreto de potássio. As plantas foram cultivadas no espaçamento de 2 × 1 m, e avaliadas periodicamente quanto ao diâmetro da haste principal, número de perfilhos e porcentagem de plantas perfilhadas. Em solo arenoso e de baixa fertilidade, a pupunheira apresenta resposta linear, positiva e significativa de crescimento às adubações com nitrogênio (N) e potássio (K) e ausência de resposta ao fósforo (P). As primeiras respostas significativas ocorreram três meses depois de iniciadas as adubações diferenciadas. Não houve interações significativas entre N, P e K. O crescimento máximo foi obtido com doses anuais de 400 kg de N, 0 kg de P2O5 e 200 kg de K2O por hectare.
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