Fontes de amido e proteína para vacas leiteiras em dietas à base de capim elefante
Garcia de Lima, LaísseGustavo Nussio, LuizRenato Silva Gonçalves, JoséManuel Correia de Simas, JoséVaz Pires, AlexandreAugusto Portela Santos, Flávio
A correta associação de fontes concentradas de energia e/ou proteína ao volumoso da ração de bovinos, poderá maximizar o desempenho dos animais, como efeito da complementariedade das taxas de degradação de nutrientes. Avaliou-se o efeito de diferentes formas de processamento de milho, níveis de inclusão na dieta e fontes de proteína sobre a digestibilidade dos nutrientes na dieta, parâmetros de fermentação ruminal, bem como o desempenho de vacas leiteiras. Foram utilizadas cinco vacas da raça holandesa em lactação, distribuídas ao acaso em um delineamento experimental do tipo quadrado latino 5 x 5. Os tratamentos utilizados foram: silagem de milho, farelo de soja e milho moído (quirera fino) em nível alto; capim elefante, farelo de soja, milho moído em nível alto; capim elefante, farelo de soja, milho moído em nível baixo; capim elefante, farelo de soja, milho floculado (360 g L-1) em nível alto; capim elefante, farinha de peixe, milho floculado em nível alto. A dieta contendo capim elefante, milho floculado e farelo de soja em alto nível foi a que mais se aproximou da dieta de silagem de milho nos diversos parâmetros avaliados. A fonte de proteína não degradável no rúmen (PNDR) não apresentou vantagens em relação à fonte convencional de proteína. O fornecimento de baixo nível de concentrado não supriu as deficiências energéticas do capim elefante. A maior eficiência de produção de vacas leiteiras que receberam rações com base em capim elefante simulando pastejo foi observada quando a energia estava disponível no rúmen, seja através do processamento, ou seja da maior inclusão de concentrado na dieta.
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