Estresse por alumínio e por acidez em cultivares de soja
Castilho Custódio, CeciCarlini Bomfim, DanielMarques Saturnino, SérgioBarbosa Machado Neto, Nelson
Os solos tropicais e subtropicais são normalmente ácidos. O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento de quatro cultivares de soja com relação a germinação e vigor das plântulas quando submetidos a concentrações de alumínio (0; 0,25; 0,5; 1,0 e 1,5 mmol c dm-3 de Al3+) e de pH (7,0; 6,0; 5,5; 5,0 e 4,5). As concentrações de alumínio não afetaram a germinação e o peso seco de raiz, em contrapartida o comprimento de hipocótilo e de raiz , o peso seco da parte aérea e a classificação de vigor foram afetados. Na faixa entre 0,25 e 1,0 mmol c dm-3 ocorreu estímulo para o desenvolvimento da plântula (comprimento de hipocótilo e raiz). Estatisticamente, o comprimento de raiz teve seu maior desenvolvimento no tratamento de 1,0 mmol c dm-3 Al3+. Os cultivares 'Xingu', 'Pintado' e 'Pioneira' se destacaram em todos os tratamentos. Os tratamentos de pH afetaram a germinação, o comprimento de hipocótilo e de raiz, o peso seco de parte aérea e de raiz e a classificação do vigor. A germinação foi maior no pH 6,0 enquanto que o pH 7,0 produziu maior comprimento de hipocótilo, de raiz, maior peso seco de parte aérea e de raiz. Os cultivares 'Xingu', 'Pioneira' e 'Pintado' se destacaram por apresentarem as maiores médias de germinação mesmo nos tratamentos com maior acidez, indicando que este caráter foi pouco afetado pelos tratamentos. O cultivar Conquista foi o mais sensível aos tratamentos de alta acidez.
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