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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Resistência estomática, tensão de água no xilema e teor de clorofila em genótipos de gravioleira

Jurema Mansur Custódio Nogueira, RejaneFrancisco da Silva Jr., Josué

As variáveis ecofisiológicas exercem grande influência, não somente no comportamento vegetativo das plantas cultivadas, mas sobretudo no seu desempenho em relação às características produtivas. Este trabalho verificou a resistência à difusão de vapor, as relações hídricas e o teor de clorofila em dois genótipos de gravioleira (Morada e Comum), sob condições naturais de cultivo. O estudo foi realizado num pomar comercial do município de Paudalho, PE, em duas épocas (setembro e dezembro de 1998). O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado com seis repetições para cada genótipo. De cada repetição foram selecionadas duas folhas sadias, completamente expandidas, localizadas no terço médio das copas e diretamente expostas à radiação solar. No horário de maior demanda evaporativa (entre 12 e 14 horas) mediram-se, durante três dias consecutivos para cada época, a transpiração (E), a resistência à difusão de vapor (Rs), a temperatura foliar (Tf), a tensão de água no xilema (psiw) e os teores de clorofila a e b. Verificaram-se mudanças no comportamento sazonal em relação às trocas gasosas, Yw e Tf entre os dois materiais genéticos estudados. Registraram-se correlações entre psiw e E e entre psiw e Tf. A umidade relativa do ar apresentou correlação com a Tf e com a Rs. A gravioleira Comum é mais eficiente fotossinteticamente por minimizar a degradação da clorofila b pela incidência da luz. Os genótipos de gravioleira Morada e Comum apresentaram comportamentos distintos em todos os parâmetros ecofisiológicos avaliados. O psiw constitui um bom parâmetro para aferição de diferenças genotípicas em gravioleira. Já a Rs deve ser utilizada como parâmetro para aferição de adaptação ambiental entre genótipos de gravioleira, em épocas de maior demanda evaporativa.

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