Relação energia: proteína na nutrição do tucunaré
Maria Barreto de Menezes Sampaio, AnaKubitza, FernandoEurico Possebon Cyrino, José
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da relação energia:proteína no desempenho e composição corporal do tucunaré. Para tanto, 196 alevinos de tucunarés (Cichla sp.), condicionados a aceitar alimentos secos, com peso médio vivo de 10 g, foram estocados em gaiolas de tela de volume igual a 25 L, alojadas em 16 caixas de cimento amianto com volume de 500 L, instaladas em uma estufa e abastecidas por um sistema fechado de recirculação de água. Os peixes foram alimentados ad libitum com ração seca em duas refeições diárias, por um período de 65 dias com quatro rações isoenergéticas (3.500 kcal de ED kg-1 de ração), com níveis de proteína bruta de 41%, 37%, 33% e 30% de forma a obter uma relação ED:PB de 8, 9, 10 e 11 kcal de ED g-1 de PB, estabelecendo-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 4 repetições. No início do experimento um lote de peixes foi sacrificado para determinação dos teores corporais de proteína, gordura, água e matéria mineral. No final do período experimental, foram sacrificados lotes de peixes de cada tratamento para nova análise de composição corporal. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância utilizando-se do software SAS, e aplicando-se regressão polinomial para avaliar o efeito das relações ED:PB nas variáveis analisadas ao nível de 5% de probabilidade. Os resultados permitem inferir que a exigência nutricional do tucunaré pode ser suprida por uma ração contendo entre 8 e 9 kcal de ED g-1 de PB, ou seja, 37 a 41% de PB e 3.500 kcal de ED kg-1 de alimento.
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