Boro em solos de várzea do sul de Minas Gerais e a cultura do feijoeiro
Dol'ava Mariano, EduardoFaquin, ValdemarEduardo Furtini Neto, AntonioOrlando dos Santos Mariano, IsabelaClaret de Oliveira Jr., Antonio
Com o objetivo de avaliar a resposta do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) à aplicação de B em solos de várzea, conduziu-se um experimento em casa de vegetação com quatro solos (0-20cm), Glei Pouco Húmico (GP), Aluvial (A), Glei Húmico (GH) e Orgânico (O), este último artificialmente drenado, coletados no município de Lavras (MG). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, arranjado num esquema fatorial 4x7, consistindo dos 4 solos e de 7 doses de B (0,0; 0,25; 0,5; 1,5; 3,0; 6,0 e 10,0 mg dm-3 de solo). Os solos receberam calcário dolomítico, macro e micronutrientes e as respectivas doses de B, e foram incubados por 24 dias. Antes da semeadura, os solos foram amostrados e analisados para B (água quente). Foram cultivadas duas plantas por vaso de três dm³, colhidas na maturação de grãos, avaliando-se a matéria seca de grãos, o número de vagens por planta e o número de grãos por vagem. Os resultados mostraram respostas significativas do feijoeiro à aplicação de B nos solos estudados. As doses de B para atingir 90% da produção máxima variaram de 1,04 a 1,25 mg dm-3. Para a produção máxima, as doses variaram de 2,50 a 2,83 mg dm-3, enquanto que para causar redução de 10% na produção, devido a toxidez, a variação na dose de boro foi de 4,54 a 5,33 mg dm-3. O potencial produtivo dos solos para 90% da produção máxima, em ordem decrescente, foi a seguinte: Glei Húmico > Aluvial = Orgânico > Glei Pouco Húmico.
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