NITROGÊNIO E POTÁSSIO NA FIXAÇÃO SIMBIÓTICA DE N2 POR SOJA CULTIVADA NO INVERNO
do Carmo de Salvo Soares Novo, MariaTetsuo Tanaka, RobertoAssunção Antonio Mascarenhas, HipolitoBortoletto, NelsonBoller Gallo, PauloCarlos Vela Novo Alves Pereira, JoséAugusto Teixeira Vargas, Álvaro
O efeito do nitrogênio e do potássio sobre a nodulação, fixação simbiótica do nitrogênio, teor de N nos grãos e produtividade de soja, foi avaliado no inverno em experimentos conduzidos nas Estações Experimentais de Mococa, Ribeirão Preto e Votuporanga, do Instituto Agronômico de Campinas, SP, em solos podzólico vermelho-escuro, latossolo roxo e latossolo vermelho-escuro, respectivamente. Doses de nitrogênio na forma de uréia (0, 50 e 100 kg.ha-1 de N), de potássio na forma de cloreto de potássio (0, 30 e 60 kg.ha-1 de K2O) e cultivares de soja (IAC-8 e IAC-14), foram arranjados em fatorial e dispostos no campo, em blocos ao acaso, com três repetições. As sementes foram tratadas com inoculante comercial turfoso na dose de 8 g.kg-1 de semente. No florescimento, plantas foram amostradas para avaliações da nodulação e da atividade da nitrogenase. No final do ciclo, avaliou-se a produtividade e o teor de N dos grãos. Os resultados mostraram que apenas a inoculação não forneceu nitrogênio nas quantidades exigidas para maximizar a produtividade da soja. A adubação nitrogenada prejudicou a nodulação e a fixação simbiótica do nitrogênio mas aumentou a produtividade e o teor de N dos grãos de soja nas três localidades. A adubação potássica não prejudicou a nodulação, a fixação simbiótica do nitrogênio e o teor de N dos grãos. A cultivar IAC-14 apresentou nodulação e produtividade de grãos maiores quando foi adicionado potássio.
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