ÉPOCA DE CORTE, PRODUÇÃO, COMPOSIÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA E DIGESTIBILIDADE DA MATÉRIA SECA DA GRAMA-ESTRELA FLORICO
Geraldo Ferreira Castro, FlávioMaluf Haddad, CláudioCampmany Vieira, AndreaMaurício Bueno Vendramini, JoãoRuben Peralta Heisecke, Osvaldo
Com objetivo de avaliar a produção de matéria seca da grama-estrela "Florico" estudou-se a composição químico-bromatológica, a variação no conteúdo de macro e micronutrientes e a extração destes minerais em função da idade da planta no corte. O delineamento estatístico adotado foi o de blocos completos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos constaram de seis idades de corte, com intervalo de 10 dias entre cada corte, sendo que o primeiro corte foi realizado 20 dias após o rebaixamento. Os dados, todos analisados a um nível de probabilidade P 0,05, mostraram que a produção de matéria seca aumentou de forma quadrática entre 20 e 70 dias de crescimento, enquanto o teor de matéria seca sofreu acréscimo cúbico. A digestibilidade verdadeira "in vitro" da matéria seca e o teor de proteína bruta decresceram quadraticamente com o aumento da idade. Inversamente, os teores de fibra em detergente neutro e fibra em detergente ácido aumentaram de forma quadrática. As concentrações dos macronutrientes potássio, cálcio, magnésio e enxofre sofreram decréscimo linear, enquanto os teores de nitrogênio e fósforo diminuíram de forma quadrática. A concentração de cobre não sofreu efeito da idade. Já a concentração de boro decresceu cubicamente. As concentrações de ferro e zinco decresceram de forma quadrática, enquanto a concentração de manganês diminuiu linearmente. Em termos de composição química e digestibilidade, a `Florico' mostrou-se adequada até por volta de 35 dias de crescimento, com exceção dos teores de zinco e cobre, entretanto estes parâmetros de valor nutritivo apresentaram valores razoáveis mesmo em idade de corte avançada, o que permite o aproveitamento desta forrageira na forma de pastejo diferido.
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