Ocorrência de mastite bovina em fazendas produtoras de leite B no estado de São Paulo
Laranja, L.F.Machado, P.F.
Durante o período compreendido entre os meses de Março/1991 e Fevereiro /1992 foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar a prevalência da mastite bovina em 07 fazendas produtoras de leite tipo B de diferentes regiões do estado de São Paulo. Foram analisadas 1683 vacas que deram origem a 7695 resultados do CMT e das quais foram coletadas 983 amostras de leite para realização do exame microbiológico. A análise do CMT indicou 47,0% de vacas com CMT negativo, 15,1% CMT + e 37,5% CMT ++/+ + + . Os escores do CMT foram distribuidos segundo o número de lactação (1ª lactação, 2ª lactação e 3ª ou + lactações) e segundo o estágio de lactação (1-30 dias de lactação, 31-90 dias, 91-250 dias e > 250 dias). A análise dos dados demonstrou que houve um efeito significativo (p 0,0001) tanto do número quanto do estágio de lactação sobre a % de vacas CMT + + /+ + + Com relação ao perfil microbiológico das fazendas estudadas, foram encontradas 501 (50,97%) amostras positivas de um total de 983 amostras avaliadas. Das amostras positivas, destacou-se o Staphylococcus sp (44,6%) seguido por Corynebacterium sp (15,0%), Streptococcus sp (8,2%). Leveduras/Fungos (5,4%), Bacillus sp (4,4%), E.coli (3,2%) e Klebsiella sp (0,2%). Se considerarmos o isolamento tanto em cultura pura quanto em cultura mista, a ocorrência de Staphylococcus sp passa para 55,6%, a de Corynebacteríum sp para 18,6% e a Streptococcus sp para 15,0%.
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