Composição química e aceitabilidade de pão sem glúten desenvolvido com mucilagem de quiabo
Rodrigues, Vivian Cristina da CruzRodrigues, Kellen Cristina da CruzFialho, Cristiane Gonçalves de OliveiraBastiani, Maria Inês DantasMilagres, Regina Célia Rodrigues MirandaSouza, Eliana Carla Gomes de
Com objetivo de produzir pão sem glúten com composição química aprimorada e boa qualidade sensorial, foram elaboradas três formulações com diferentes quantidades de mucilagem de quiabo: (F0) 0 mL; (F1) 100 mL; (F2) 150mL. Determinou-se: rendimento da mucilagem, composição centesimal, valor calórico e atributos sensoriais dos pães por meio de escala hedônica. A mucilagem aumentou o rendimento das F1 e F2. Não houve diferença no teor de proteínas e o teor de lipídios de 7,9 g 100 g-1 (F1) e 6,0 g 100 g-1 (F2) foram inferiores ao da F0. A umidade da F1 (32,15 g 100 g-1) foi menor que nas demais formulações, enquanto cinzas (0,70 g 100 g-1), carboidrato (56,75 g 100 g-1) e valor calórico (308,1 kcal 100 g-1) foram superiores. No teste sensorial, todos os atributos foram avaliados nas categorias gostei ligeiramente e gostei extremamente pela maioria dos julgadores. A F1 obteve avaliações superiores às da F2 para textura, cor e impressão global e não diferiu em nenhum dos atributos na F0. Conclui-se que a F1 pode ser uma opção viável na busca de pão sem glúten com composição química aprimorada, por conter menor teor de lipídio e umidade, maior teor de cinzas e boa aceitação sensorial.(AU)
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