VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 126-132

Frequência de diagnóstico de lesões do colo uterino por faixa etária em mulheres atendidas no Programa de Rastreamento Viva Mulher no período de 2004 a 2008

Setuko Umeda Yamamoto, LuziaMaria Miranda Pereira, SoniaEtlinger, DanielaSilva Aguiar, LucianaIto Sakai, YurikoKasumi Shirata, Neusados Santos Teixeira, Marietedi Loreto, Celso

No presente estudo foi realizado o levantamento retrospectivo de diagnóstico citopatológico das lesões pré-neoplásicas e neoplásicas pela método de Papanicolaou e sua distribuição por faixa etária das mulheres atendidas no período de 2003a 2008. Das 222.024 amostras analisadas, 3.674 (1,65%) foram classificadas como insatisfatórias, 206.439 (92,98%) foram negativas e 11.911 (5,36%) apresentaram algum tipo de atipias nucleares. Dentre as alterações epiteliais atípicas, 6.437(54,04%) foram de ASC-US e 210 (1,76%) de ASC-H; 3.264 (27,40%) de LSIL; 1.279 (10,74%) de HSIL; 131 (1,10%) de SCC; 552 (4,63%) por AGC-US e 23 (0,19%) de AGC-H; 7 (0,06%) de AIS e 8 (0,07%) de ADENOCA. Quanto à ocorrência e distribuição dos diagnósticos de lesões intraepiteliais escamosas e glandulares, de acordo com a faixa etária em intervalos de 5 anos, foi observada maior frequência de diagnóstico de LSIL entre as mulheres mais jovens (15-25 anos)e os diagnósticos de ASC-US, ASC-H, AGC-US, HSIL, SCC e ADENOCA nas mulheres >50 anos de idade. As alterações glandulares, como AGC-H e AIS, ocorreram em mulheres na faixa etária entre 30-34 e 45-49 anos. Foram detectados dois (0,16%) casos de HSIL em pacientes 14 anos e em 51 (3,99%) pacientes na faixa entre 15-19 anos. Os dados da presente avaliação enfatiza a importância de campanhas orientativas, rastreamento e seguimento das pacientes para garantir

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