Frequência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em mulheres, atendidas nas unidades da rede de saúde publica da região metropolitana de São Paulo (2001-2005)
Kawarabayashi, MassamiPicanço Aureliano, DéboraLúcia Raymundo, MariaAparecida Garcia, RosângelaAlves da Costa-Silva, ThaísGomes Castellão, KatiaHilomi Taniguchi, HelenaEduardo Tolezano, JoséMitsuyoshi Hiramoto, Roberto
Toxoplasma gondii é um parasita intracelular obrigatório que pode infectar o homem e animais homeotérmicos. Nos indivíduos imunocompetentes a infecção é geralmente assintomática, os principais grupos atingidos gravemente pela doença são os indivíduos imunodeprimidos e as gestantes que adquirem a infecção durante a gestação. Neste trabalho foram analisadas 1485 amostras de soros de mulheres atendidas na rede pública de saúde da grande São Paulo, durante o período de janeiro de 2001 a julho de 2005. A detecção de anticorpos IgG anti-T.gondii foi realizada por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA) e a técnica Imunofluorescência Indireta (IFAT) foi utilizada para detecção de anticorpos IgM e IgG anti- T.gondii. Das amostras analisadas 57,10% apresentaram anticorpos IgG anti-T.gondii, e 1,95% possuíam anticorpos específicos da classe IgM. Os inquéritos epidemiológicos realizados no Brasil demonstraram que a a soroprevalência de anticorpos IgG anti-T. gondii varia de 40 a 80%, o que corroboram com os dados obtidos no presente estudo. Existe a necessidade de estudos que identifiquem as taxas de prevalência nas várias regiões brasileiras, com o intuito de implantar trabalhos de informação e conscientização da população para diminuição do risco de infecção congênita por T. gondii.
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