Influência de nutrientes no crescimento fúngico e na produção de fumonisinas e aflatoxinas em grãos de milho
H. Hassegawa, ReginaZorzete, PatríciaA. Reis, TatianaLuiz Fancelli, AntonioFonseca, HomeroP. de Almeida, AdrianaCorrêa, Benedito
O presente experimento teve como objetivo correlacionar os resultados obtidos da microbiota fúngica e produção de micotoxinas com os níveis de nitrogênio, zinco e boro utilizados no plantio do milho. Foram realizados tratamentos com quatro concentrações de nitrogênio (0, 50, 100 e 150 kg/ha) de forma interativa com duas concentrações de zinco (0,5 e 1,0 kg/ha), duas concentrações de boro (0,25 e 0,5 kg/ ha) e duas concentrações de zinco mais boro (0,5 e 1,0; 0,25 e 0,5 kg/ha respectivamente), perfazendo um total de 25 tratamentos. A média de contaminação das amostras de milho pelos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium foi de 42,7; 38,9 e 41,5% respectivamente, principalmente na faixa de 0,53 a 0,63 de atividade de água. A análise de fumonisinas revelou uma contaminação em 100% das amostras, em níveis que variaram de 1,7 a 27,9 mg/kg para FB 1 e de 0,3 a 11,2 mg/kg para FB 2 . Foi detectada aflatoxina B 1 em 7 amostras de milho (16,0 a 1858,3 g/kg) e B 2 em 3 amostras (14,6 a 110,3 g/kg). A Análise de Variância demonstrou que o nitrogênio foi positivamente significativo (p 0,05) sobre a porcentagem de contaminação pelo gênero Fusarium , enquanto que para o gênero Aspergillus foi negativamente significativo (p 0,10).
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