VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 32-43

Considerações sobre algumas propriedades bioquímicas do Bacilo da Difteria

Rangel Pestana, BrunoMaria Maria Maria Maria Maria

Corynebacterium diphtheriae, as quais fermentaram dextrose e dextrina, tendo a fermentação desta variado de intensidade, algumas fermentaram a sacarose, outras o amido. As que foram classificadas como pseudodiftérico (bacilo xerosis) não fermentaram a dextrina, tendo fermentado a dextrose e a sacarose, Tendo sido inoculadas em cobaia, estas raças de pseudodiftérico, não mataram nem produziram reação local, demonstrando assim serem avirulentas. Foram inoculadas, também, diversas raças típicas pela morfologia de C. diphtheriae que fermentaram sacarose, tendo elas demonstrado serem virulentas e tóxicas. Foram isoladas raças, de diversos casos em uma mesma família, filiadas a um primeiro caso, do qual tinha sido isolada uma cultura de C. diphtheriae, que fermentou sacarose e era virulenta e tóxica. Todas as raças classificadas como C. diphtheriae, fermentaram a glicerina com maior ou menor intensidade, enquanto que, as de pseudodiftérico não fermentaram este carboidrato. Das 1.452 raças de C. diphtheriae, 184 fermentaram sacarose o que dá uma percentagem de 12,6% e 32 amido, ou seja, 2,2%. As raças que fermentam o amido (tipo gravis) são muito raras em São Paulo, o que concorda com os nossos estudos de classificação dos tipos, pela morfologia das colônias. A dextrina pode ser considerada elemento básico na classificação dos diftéricos, pois das 1.452 raças nenhuma deixou de ferment

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