Observações sobre o emprego do carbonato de bário como planorbicida

dos Santos, Luiz

É estudado o efeito do carbonato de bário sobre caramujos (Biomphalaria tenagophilus), empregando-se diferentes períodos de contato. É também estudado o seu efeito residual, bem como sua ação sobre algumas plantas, peixes e animais. Após 24 horas de contato com á droga, foi verificada a morte de 268 (53,6%) dos 500 caramujos submetidos à experimentação, e o aumento progressivo da porcentagem de mortalidade nas horas subsequentes. Com 48 horas de contato direto, todos os caramujos estavam mortos. Foi evidenciado o efeito residual do carbonato de bário deixado nos tanques de experiência. Camundongos e cobaios, aos quais foi administrada apenas a droga em solução, e alguns peixes, protozoários, algas e plantas superiores não foram afetados. É sugerido o carbonato de bário como moluscocida, na dose 150 p.p.m. e com períodos de contato de 48 horas.