Prova da esporotriquina. Contribuição para seu estudo
Castro, Raymundo
Preocupamo-nos, no presente trabalho, em trazer contribuição para o melhor conhecimento da prova imuno-alérgica da esporotriquina, estudando 2 tipos de antígenos em concentrações diferentes. Após experiência preliminares, feitas com LACAZ e LOPES (LACAZ & colab., 1953), passamos a estudar mais pormenorizadamente dois antígenos: o primeiro constituído por suspensão de elementos leveduriformes do Sporotrichum schencki; o segundo, por substância antigênica rica em polissacarídeo, obtida do mesmo fungo, cultivado a 37C em meio de FRANCIS ou em meio de SABOURAUD, extraída por autoclavagem de suspensão do Sporotrichum schencki, variante leveduriforme, segundo técnica de NORDÉN(1951), modificada por FAVANETTO (1955), para extração de polissacarídeo de Paracoccidioides brasiliensis. No prefácio e na introdução, procuramos justificar o interesse prático e teórico do assunto. Do ponto de vista prático, desejávamos saber até que ponto a prova da esporotriquina tem valor como método diagnóstico. Do ponto de vista doutrinário, procuramos trazer contribuição para o melhor conhecimento da imune-alergia dessa micose, principalmente no que se refere à possibilidade da existência da "esporotricose-infecção", o que, uma vez positivado, viria a colocar a prova da esporotriquina em posição semelhante a outras provas intradérmicas, usadas em algumas micoses profundas, tais como a histoplasmina
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