Método de padronização e moagem do café
B. Ferraz Menezes Júnior, J.Bicudo, Bento
Os autores, em decorrência do serviço que executam no Instituto Adolfo Lutz, analisando microscopicamente, desde 1950, mais de 40.000 amostras de café torrado e moído, concluíram pela necessidade da padronização da torração e moagem do café em nosso país, frente às irregularidades observadas. Para tanto, consultaram fontes bibliográficas especializadas e, levando em conta a opinião de competentes autores, fizeram experimentações não só para verificar o fundamento do que já fora realizado nesse terreno e numerosas outras pesquisas indispensáveis ao perfeito estudo do problema. Tiveram o cuidado de acompanhar o comportamento do café durante o processo de torração, coletando as amostras que julgaram necessárias para escalonar os pontos de torração julgados úteis à elaboração da referida padronização. Fundamentaram a padronização da torração do café em nosso país, por método comparativo, com as colorações características dos pontos de torração, ou por fotografias coloridas, e, ainda, por desenho constante de retículos coloridos que retratam as amostras. Limitaram, com a necessária tolerância, a torração do café, a uma faixa representada por amostras com graus diferentes de torração, quer do produto em grão, quer do seu correspondente em pó, dentro do que consideram normal, segundo a cor do café torrado e moído, predominante no país, e, ainda, objetivando o seu melhor rendimento, co
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