VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 49-102

Bacteriologia das shigeloses

de E. Taunay, Augusto

Depois de breve revisão sobre a literatura brasileira referente às shigeloses, o autor descreve os métodos e o material que usou na execução deste trabalho. Usou, como meios de cultura para isolamento de bacilos disentéricos, o ágar S. S. e o ágar de Holt, Harris e Teague. Na identificação das bactérias isoladas, empregou provas bioquímicas usuais e, em seguida, aglutinação com soros polivalentes e, quando necessário, soros monovalentes. O método de obtenção desses soros, assim como a técnica da aglutinação foram descritas detalhadamente. Não pretendendo discutir questões de sistemática bacteriana, divide os bacilos disentéricos em 3 grupos:1o grupo: manita + lactose - Sh. paradysenteriae, Sh. alkalescens, Sh. tietê;2 grupo: manita + lactose - Sh. sonnei, Sh. díspar;3 grupo: manita - lactose + Sh. dysenteriae, Sh. ambígua, Sh. sp, grupo Large-Sachs.Estudando cada grupo isoladamente, adota o critério de J. S. K. Boyd modificado por K. M. Wheeler para diferenciação dos vários tipos do grupo paradisentérico. Neste grupo, não conseguiu encontrar diferenças antigênicas entre Sh. paradysenteriae tipo IV e com o tipo descrito como Sh. saigon e, posteriormente, como Sh. rio, a não ser em pequenas variações nos componentes antigênicos de grupo. Adota o critério de Assis, separando a Sh. tietê da Sh. alkalescens; aceitando a existência, neste grupo, de variantes acidificadoras da lacto

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