VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 93-110

Incidência das leptospiroses humanas em São Paulo

de Salles Gomes, L.O. Alvares Corrêa, M.Magaldi Jordão, F.

Inicialmente os autores fazem um retrospecto histórico sobre os casos de Moléstia de Weil referidos em São Paulo, a partir de 1929, quando Salles Gomes e Toledo Piza relataram 1 caso humano com reprodução experimental da moléstia em cobaio. Referem 1 caso de Almeida Prado e 33 outros observados no Hospital das Clínicas, a partir de 1947, por Alvares Corrêa e Alves Meira, sendo um deles o primeiro caso humano de febre canícola observado no Brasil. Passando à parte técnica, referem-se ao material estudado, em sua maioria consistindo de pacientes ictéricos do Hospital das Clínicas, da Santa Casa e do Hospital de Isolamento "Emílio Ribas". Descrevem os métodos laboratoriais utilizados para o diagnóstico das leptospiroses e que são os seguintes: a) exame direto do plasma em campo escuro; b) hemocultura; c) inoculação em cobaio; d) soro-aglutinação - com utilização, como antígeno, das amostras abaixo discriminadas: 1. L. icterohaemorrhagiae (Packchanian), 2. L. icterohaemorrhagiae (J. Tobie), 3. L. canicola (J. Tobie), 4. L. pomonae (Mezano 1), 5. L. australis (B. Zanoni), 6. L. bataviae var. Oryzeti (Pavia 1), 7. L. sejröe (M. 84), 8. L. canicola (Alarik), 9. L. icterohaemorrhagiae (Bianchi 1), 10. L. icterohaemorrhagiae A e B (Zaan). Das soro-aglutinações efetuadas com sangue de 146 pacientes suspeitos, 45 foram positivas, sendo 44 para L. icterohaemorrhagiae e 1 para L. canicola

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