Avaliação da eficiência da prova de evaginação em metacestódeos de Taenia saginata
Francisco Biondi, GermanoHenrique Henrique, CarlosCesar Oliveira, AdrianoPastor Castro, Alexandra
O objetivo deste trabalho consistiu na padronização de uma técnica de evaginação de cisticercos para o esclarecimento de dúvidas relativas ao diagnóstico da cisticercose bovina em estabelecimentos frigoríficos. Segundo normas técnicas estabelecidas pelo RIISPOA (Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal- Brasil, 1980 e 1997), a cisticercose classifica-se como viva, calcificada, localizada ou generalizada. Todavia, não há definição para a forma em degeneração do cisticerco, que na inspeção final se classifica como cisticercose viva para evitar riscos à saúde dos consumidores, já que a inspeção visual por si só não é capaz de identificar o processo degenerativo do cisticerco. Oitenta cisticercos vivos, com características evidentes de viabilidade, foram selecionados para compor o grupo I (controle) e 30 cisticercos de aspecto duvidoso constituíram o grupo 2. O grupo I foi dividido em oito subgrupos submetidos a diferentes concentrações de bile bovina fresca. Os resultados revelaram que todos os cisticercos evaginaram quando submergidos em meio composto por solução salina a 0,9%, 10% de bile fresca e 2,5% de RPMI 1640, apresentando 100% de eficiência (10/10). Os cisticercos do grupo 2 não sofreram evaginação e a degeneração confirmou-se através de ruptura mecânica e exame do conteúdo vesicular.
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