Qualidade da uva Cabernet Sauvignon submetida ao raleio de cachos no sistema de condução latada
Pessoa dos Santos, HenriqueVidal Talamini do Amarante, CassandroAndré Steffens, CristianoWerner Ventura, DaviMiqueloto, Aquidauana
A concorrência no mercado tem estimulado as vinícolas a melhorar o manejo das vinhas e, consequentemente, a qualidade das uvas. Dentre essas práticas está o raleio de cachos. No entanto, não existem critérios para indicar o nível de raleio adequado. Para verificar o efeito desta prática, foi conduzido um experimento em Bento Gonçalves, RS, durante os anos agrícolas de 2004/2005, 2005/2006 e 2006/2007, em videiras de 8-10 anos de idade, da cultivar Cabernet Sauvignon, enxertadas sobre Paulsen 1103, plantadas em espaçamento de 1,5 x 3 m e submetidas à poda mista, no sistema de condução latada. O raleio foi feito no início da maturação (50% de mudança de cor da baga), e os critérios utilizados para definir o número de classes de raleio testadas em cada safra foram o número máximo disponível de gemas brotadas e cachos/planta. Sendo assim, na safra 2004/2005 foram deixados 5, 10, 20 e 30 cachos por planta, em 2005/2006, 15, 25, 40, 60 e 80 cachos por planta e, em 2006/2007, 15, 25, 40 e 60 cachos por planta. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com cinco repetições de seis plantas (unidade experimental). Os dados foram analisados através de contrastes ortogonais polinomiais. Os efeitos do raleio de cachos foram mais intensos no primeiro ano (2004/2005), quando ocorreu restrição hídrica. Nesse ano, a redução do número de cachos por planta aumentou significativamente a
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