Impactos no solo provocados pela mineração e depósito de rejeitos de carvão mineral
Lucia Campos, MariAntonio de Almeida, JaimeBerto da Silveira, CristianColpo Gatiboni, LucianoAdriano Albuquerque, JacksonLuiz Mafra, ÁlvaroJosé Miquelluti, DavidKlauberg Filho, OsmarCesar Pires Santos, Julio
A bacia carbonífera catarinense encontra-se localizada entre os municípios de Araranguá e Lauro Müller e contém uma reserva de carvão mineral da ordem de 4,3 bilhões de toneladas, o que corresponde a 13% do total do país. A exploração do carvão mineral é feita em minas subterrâneas e a céu aberto. Ambos os processos acarretam em problemas ambientais. Até o final da década de 1990, o estéril ou rejeito era, na maioria dos casos, depositado a céu aberto em áreas próximas aos locais de mineração ou beneficiamento do carvão. Com isso, uma área de aproximadamente 6.400 hectares foi impactada. Em janeiro do ano 2000, o Ministério Público condenou a União e o Sindicato das Indústrias Mineradoras pelo passivo ambiental, obrigando-os a adotar normas mais rígidas de reconstrução das áreas ainda a serem mineradas, além de recuperar as áreas já degradadas anteriormente pela atividade. A recuperação desse passivo ambiental passa primeiramente pelo conhecimento dos principais problemas que podem impedir a restauração das funções ecológicas dos solos impactados, sendo que essas funções dependem diretamente das propriedades físicas e químicas dos solos. As propriedades químicas e físicas dos solos construídos pós-mineração de carvão refletem a variabilidade herdada dos materiais geológicos, dos diferentes processos construtivos, da espessura e grau de compactação das camadas, do grau de mistur
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