ESTABILIDADE E ADAPTABILIDADE DE RENDIMENTO DE RAÍZES DE GENÓTIPOS DE MANDIOCA EM DUAS REGIÕES DO RIO GRANDE DO SUL
Treicha Cardoso, ElbioRegis Ferreira da Silva, PauloArgenta, GilberFernando Gerhard, LuizLeonardo Forsthoffer, EvertonSuhre, EliasStrider, MércioLeonardo Teichmann, Leandro
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) tem sido cultivada em todas as regiões brasileiras, em especial, nas pequenas propriedades rurais. No entanto, no Rio Grande do Sul, com o passar dos anos a produção e a área plantada reduziram-se drasticamente. Esta diminuição foi provocada, dentre outras causas, pelo baixo preço do produto, o qual não estimula a adoção de novas tecnologias como práticas de manejo adequadas e o emprego de genótipos superiores. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o comportamento da interação genótipo x ambiente e estimar a estabilidade e a adaptabilidade do rendimento de raízes de quatorze genótipos de mandioca em cinco ambientes do estado do Rio Grande do Sul, utilizando a metodologia de EBERHART & RUSSEL (1966). Os genótipos foram avaliados em quatro experimentos realizados no município de Vera Cruz - RS e um, na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul - RS. A interação genótipos x ambientes foi altamente significativa, sendo o rendimento de raízes determinado pela combinação entre cada genótipo e um dado ambiente específico. As maiores oscilações no rendimento de raízes em função da mudança do ambiente foram observadas nos genótipos Aceguá (116%) e S 2 11-35 (114%) e as menores no RS 14, a qual apresentou rendimento de raízes superior a 24 t.ha-1 em três dos cinco ambientes avaliados. A maior freqüência de rendimentos e
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