Um bioproduto à base de Solieria chordalis aumenta a tolerância ao calor, os pigmentos fotossintéticos e a produtividade do milho
Campagnaro, Vinicius SalvatiSpera, Kamille DaleckGorni, Pedro HenriqueDucatti, Rafael Dal BoscoReis, André Rodrigues dos
A utilização de bioprodutos derivados de algas marinhas vem ganhando destaque nos sistemas de produção agrícola devido às suas propriedades e efeitos bioativos. Esses produtos apresentam características fitoestimulantes que melhoram o crescimento das plantas e melhoram os parâmetros de rendimento em diversas culturas de interesse agronômico. O milho, uma das culturas mais cultivadas no mundo, é significativamente beneficiado pela aplicação de bioprodutos derivados de algas marinhas devido à sua susceptibilidade a vários estresses ambientais. O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicação foliar de um bioproduto produzido a partir da macroalga vermelha Solieria cordalis (Rhodophyta) na biossíntese de pigmentos fotossintéticos e na produtividade de 27 híbridos de milho na região do Cerrado brasileiro, a qual sofre diversos tipos de estresses abióticos, como verânicos e altas temperaturas. O experimento foi conduzido em uma estação experimental localizada na cidade de Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, Brasil, durante a segunda safra de milho de 2023. Os resultados mostraram que uma única aplicação foliar de um produto à base de algas vermelhas (1,0 L ha-1) no estádio fenológico V6 aumentou os pigmentos fotossintéticos e o rendimento da maioria dos híbridos de milho. A aplicação foliar do produto à base de algas vermelhas elevou o metabolismo primário das plantas culminando em um maior rendimento em condições de campo.
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