Viabilidade de sementes de aveia preta no solo em função do tempo de enterrio
Kehl, KassianaCarvalho, Ivan RicardoSacon, DeividRizzardi, Mauro AntonioLangaro, Nadia CanaliHuzar, Jaqueline NovakowiskiLoro, Murilo VieiraLautenchleger, Francine
Este trabalho teve como objetivo verificar se há efeito temporal na viabilidade de sementes de aveia preta em condições naturais após a colheita, sob enterro. Os tratamentos foram arranjados em esquema bifatorial, com cinco genótipos de aveia preta e oito períodos de exumação (90; 180; 270; 360; 450; 540; 630 e 720 dias após o enterro), distribuídos em quatro repetições de cem sementes enterradas a 10 cm de profundidade. Após cada exumação, separação e contagem das sementes, aquelas que não germinaram, não apodreceram ou foram predadas foram consideradas como sementes inteiras, que passaram por processo de assepsia e desinfecção para verificação da viabilidade pelo teste de germinação e vigor pelo teste de tetrazólio. Os genótipos apresentaram percentual de sementes decrescente ao longo do tempo, Agro Planalto apresentou o menor percentual aos 360 dias após o enterro, Agro Esteio aos 450 dias, Agro Coxilha, Agro Quaraí e Agro Zebu aos 540 dias. A porcentagem de sementes vivas diferiu entre os genótipos apenas no terceiro período de exumação (270 dias após o enterro), os menores percentuais de sementes vivas foram identificados nos genótipos Agro Esteio e Agro Planalto aos 360 dias após o enterro, em Agro Coxilha e Agro Quaraí aos 450 dias e Agro Zebu aos 540 dias. As sementes de aveia preta permanecem viáveis no solo por um período de 450 dias após o enterro.
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