VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 244-251

Pressões sobre as linhas de semeadura influenciando a emergência e o crescimento inicial de algodão

Fabian, Wesley ÂngeloLima, Sebastião Ferreira deAlves, Edson RafaelAlves, Vitória Carolina DantasContardi, Lucymara MerquidesVendruscolo, Eduardo PradiNunes, Rita de Cássia BarrosCordeiro, Meire Aparecida Silvestrini

A força que é aplicada sobre a unidade semeadora pode influenciar a emergência das plântulas de algodão, podendo resultar em decréscimo no desenvolvimento e potencial produtivo da planta. Assim, o trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes pressões exercidas sobre as linhas de semeadura do algodoeiro na emergência e crescimento inicial das plantas. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com oito tratamentos e três repetições, totalizando 24 parcelas. Os tratamentos foram constituídos das pressões, manual 16, 45 e 120 kg, automático leve, padrão e pesado, automático personalizado 36 e 59 kg. Foi avaliado a emergência de plântulas aos 5; 6; 7 e 8° dia após semeadura, número total de planta emergida no 8° dia, número de sementes expostas, altura de plantas com 20 e 25 dias após semeadura e comprimento de raiz principal com 15 dias após semeadura. Na emergência mais rápida, aos 5 dias após a semeadura, o sistema de pressão manual 16 e 45 kg obtiveram maior número de plantas emergidas, superando em 44,6% o sistema automático padrão do equipamento, no entanto, o uso de 16 kg também resultou em maior número de sementes expostas. O uso de sistema de pressão automático na semeadura não foi favorável a emergência das plântulas de algodão, sendo os sistemas manuais mais adequados. Não se obteve diferença na altura de planta 25 dias após semeadura e comprimento de raiz 15 dias após semeadura, em relação aos diferentes sistemas de pressão utilizados.

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