A adubação orgânica e o azospirillum brasilense influenciam o cultivo do rabanete?
Araujo, Tassila Aparecida do Nascimento deVendruscolo, Eduardo PradiSouza, Maria Ingrid deDantas, ThaiseSilva, Brenda Virgínia SanchesColi Neto, Fausto Antônio
A associação de fertilizantes convencionais com fertilizantes de origem orgânica é uma prática bastante conhecida na agricultura por alcançar alta produtividade e também com a adoção de inoculantes, compostos por bactérias por promoverem melhor desenvolvimento vegetal das lavouras. Assim, o objetivo do trabalho foi investigar o crescimento e a produtividade do rabanete com adubação orgânica e a influência do uso de bactérias fixadoras de nitrogênio do gênero Azospirillum spp. rabanete (Raphanus sativus L.) Híbrido Margaret Queen. Os tratamentos foram o uso de diferentes doses de adubo orgânico e a aplicação de Azospirillum brasilense, além da testemunha. Ao final do ciclo, foram avaliados altura da planta, diâmetro do tubérculo, massa fresca do tubérculo, massa seca do tubérculo e massa fresca total do tubérculo. Com e sem aplicação de A. brasilense, foram obtidos aumentos de 16,5% e 6,40% no diâmetro do tubérculo, respectivamente. Sem aplicação de A. brasilense, houve aumento de 0,37% na massa seca foliar quando utilizada a concentração máxima de 8 kg m² de adubo orgânico. Para massa fresca de raiz e massa seca de raiz, com aplicação foliar de A. brasilense, houve aumento de 9,57% e 0,67%, enquanto sem A.brasilense houve aumento de 2,43% e 0,22%. Houve incrementos de 12,83% para massa fresca total com manejo de A. brasilense e de 3,4% sem A. brasilense, com a utilização da concentração máxima de 8 kg m² de adubo orgânico. Para altura, houve aumento de 5,12% sem A. brasilense. Concluiu-se que a adubação orgânica isolada ou combinada com A. brasilense é uma alternativa na produção de rabanete.(AU)
Texto completo