Monitoramento e baseline da resistência de capim-amargoso ao herbicida glifosato nas principais regiões produtoras de soja no Brasil
Gonçalves Netto, AcácioCarvalho, Saul Jorge Pinto deNicolai, MarceloOvejero, Ramiro Fernando LopezPresoto, Jéssica CursinoAndrade, Jeisiane de FátimaResende, Laís Sousa
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de monitorar a resistência de capim-amargoso ao herbicida glyphosate desenvolver uma baseline de suscetibilidade da espécie e, por consequência, identificar a dose discriminatória de glifosato entre populações resistentes e suscetíveis de capim-amargoso. Todo o trabalho foi dividido em três fases. A primeira fase consistiu da análise de 30 amostras de capim-amargoso, identificando-as e classificando-as em resistentes ou suscetíveis. Na segunda fase, foi elaborada uma baseline para suscetibilidade do capim-amargoso ao herbicida glyphosate, o que permitiu a definição de uma dose discriminatória. Ao final, na terceira fase, obteve-se o monitoramento dos biótipos de capim-amargoso quanto à resistência, considerando-se cinco safras (2016 2020) e 809 amostras de capim-amargoso, oriundas de 12 estados brasileiros. Assim sendo, a baseline de suscetibilidade de capim-amargoso ao glyphosate foi estimada, cuja dose discriminatória ideal foi de 960 g ha-1. Populações de capim-amargoso resistentes ao glyphosate foram encontradas em todas as regiões produtoras de soja amostradas. Dentre 809populações, 25,96% foram consideradas resistentes ao glyphosate. Os estados com maior frequência de populações resistentes foram: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Bahia, Mato Grosso e Paraná.
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