Deposição de calda na cultura da cebola e no solo em função da ponta de pulverização e da pressão de trabalho
Amler, Dionatan AlanAmler, Fabrício FlávioSilva, Jamille Santos daGuerra, NaiaraOliveira Neto, Antonio Mendes de
A aplicação de agroquímicos vem sendo pesquisada e aprimorada ao longo dos anos, porém ainda há uma carência de pesquisas relacionadas à tecnologia de aplicação na cultura da cebola. Neste trabalho,objetivou-se avaliar a interação de diferentes pontas de pulverização e pressões de trabalho sobre a deposição de calda em plantas de cebola e no solo. O experimento foi constituído de 16 tratamentos e cinco repetições, organizados em esquema fatorial 4 x 4, combinando quatro pontas de pulverização (MF 110 015, AD 110 015, TT 110 015 e ADIA 110 02) e quatro pressões de trabalho (207, 276, 345 e 414 kPa). O trabalho foi conduzido em casa de vegetação com plantas cebolas transplantadas em vasos de 8 dm-3 preenchidos com solo. Plantas de cebola com cinco a seis folhas completamente desenvolvidas e placas de Petri acondicionadas no solo foram os alvos biológicos, onde se avaliou a deposição de calda nas plantas e no solo. Utilizou-se o corante azul brilhante como traçador, após a aplicação esse foi recuperado com água destilada e quantificado em espectrofotômetro, para determinação da deposição. A deposição de calda na cebola foi afetada somente pelo fator ponta de pulverização, já no solo foi influenciada pelo modelo de ponta de pulverização, pressão de trabalho e pela interação entre ambos. Concluiu-se que a ponta de impacto (TT 110 015) e a jato plano com indução de ar (ADIA 110 02) foram os modelos que apresentaram maior deposição de calda nas plantas de cebola e no solo. A pressão de trabalho não afetou a deposição de calda nas plantas de cebola. O aumento de pressão incrementou a deposição de calda no solo para as pontas de jato plano (MF 110 015), pré-orifício (AD 110 015) e com indução de ar (ADIA 110 02), contudo não afetou a deposição na ponta de impacto (TT 110 015).(AU)
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