Desponte semi-mecanizado como alternativa de otimização da mão-de-obra e redução dos custos operacionais do manejo de poda verde da videira
Würz, Douglas AndréBrighenti, Alberto FontanellaAllebrandt, RicardoBem, Betina Pereira deBonin, Bruno FariasMarcon Filho, José LuizBrighenti, EmilioRufato, Leo
O objetivo deste trabalho foi verificar a influência de métodos de desponte mecanizado na otimização da mão-de-obra e redução de custos operacionais do desponte da videira em região de elevada altitude de Santa Catarina. O trabalho foi conduzido na Estação Experimental de São Joaquim (Epagri), na safra 2016. O desponte foi realizado durante a fase 75 na escala BBCH. Os tratamentos consistiram em três diferentes métodos de desponte da videira: desponte manual, desponte manual com plataforma acoplada em trator e desponte semi-mecanizado com podador mecânico com auxílio de plataforma acoplada em trator. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos a análise da variância, sendo realizado o teste Tukey (p0,05). O desponte semi-mecanizado apresentou uma redução de 1.106% no tempo para realização do desponte em comparação com o método manual. Verificou-se um custo de R$ 289,70 ha-1 para o desponte semi-mecanizado, enquanto o desponte manual apresentou um custo de R$ 665,00 ha-1, enquanto o desponte manual com plataforma apresentou um custo de R$ 766,40 ha-1. A semi-mecanização do desponte com a utilização de um podador mecânico com plataforma acoplada ao trator reduziu os custos dessa prática de manejo cultural, otimizando o uso de mão-de-obra.(AU)
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